O poder da fonte de água decorativa
A decoração de interiores não é apenas estética e funcional, ela também tem como princípio zelar as energias que circulam nos ambientes, por isso as técnicas de Feng Shui são tão requisitadas. Esta arte de origem filosófica taoista mapeia e harmoniza as áreas, potencializando ou dissipando a ação dos elementos naturais que constituem cada objeto decorativo.
Neste âmbito, a fonte de água configura um dos mais importantes, dada a forma abrangente e efetiva de ação energética em espaços internos e externos como no paisagismo de jardins, que já articulamos aqui.
O elemento água representa purificação, reflexão, clareza, comunicação e transformação. E quando se encontra em movimento, como a água corrente das fontes decorativas, ela manipula o fluxo de energia, limpando os aspectos negativos que deixam o ambiente denso e equilibrando o Chi de setores específicos conforme a localização em que é inserida nos interiores.
Esta, por sua vez, é um dos aspectos mais importantes, já que – segundo o mapa de baguá – os setores da casa determinam o direcionamento da ação energética da fonte de água. Quartos e banheiros, por exemplo, são posicionamentos que devem ser evitados – tanto pela presença do elemento fogo quanto pela sobrecarga de energia.
Os melhores lugares para posicionar a fonte decorativa são regidos pelos elementos madeira e água ou ao menos são inseridos na decoração através de objetos simbólicos para favorecer o funcionamento dela. No mapa de baguá, que cataloga a energia do Feng Shui com base nos cinco elementos da natureza, correspondem às seguintes áreas: carreira e jornada da vida; saúde e família; e riqueza e prosperidade.
A primeira é associada à água e fortalece o direcionamento no trabalho ou em projetos e deixa a trajetória de vida mais fluida. As outras duas são regidas pelo elemento madeira, o mais benéfico à ação da fonte de água. Favorece o sucesso, atrai a abundância, fortalece laços afetivos, acolhe e cura feridas emocionais.
É importante considerar o material em que a fonte é elaborada, uma vez que deve-se priorizar os mais neutros como resina e marmorite. A forma em que é esculpida também influi no seu propósito. Fontes decorativas de Buda ou deuses hinduístas, por exemplo, incorporam suas essências protetoras ao fluxo da água, reforçando seu caráter espiritual.
O próprio som do fluxo aquático enriquece a experiência e proporciona relaxamento. A energia da água também pode ser potencializada utilizando pedras, cristais, essências e iluminação com LED RGB, que agrega a cromoterapiaà fonte luminosa.
Independente da fonte de água escolhida – se é luminosa ou não, se é grande ou pequena, com divindades ou outras esculturas – ela será transformadora e transmitirá equilíbrio e tranquilidade para todos os ambientes.
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Namastê!
Milene Sousa – Arte & Sintonia
Fonte:https://blog.artesintonia.com.br/category/dicas/viagens/
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